O meu desejo mais profundo é sentir-me completa.
Só através deste estado podemos ser inteiros, ser grandes, como diria o heterónimo de Fernando Pessoa, Ricardo Reis. Aí, nessa inteireza (a palavra existe?) descobriremos a alegria de sermos. Simplesmente isto: sermos, sintonizando-nos com todo o Universo, percebendo que temos o nosso lugar, que encaixamos para tudo isto fazer sentido.
A alegria está dentro de nós. Cabe-nos escolher essa jornada de mãos dadas com a nossa alegria, libertando-nos de condicionamentos, preconceitos, maus pensamentos. Claro que ninguém é perfeito e, por vezes, a mente tenta controlar-nos, contudo há uma ferramenta fundamental que me tem sido apresentada através dos programas do Deepak Chopra: o da consciência. Respirando fundo e parando para tomar consciência do porquê de estarmos a agir ou a pensar assim é meio caminho andado para deixar a alegria que está em todos nós inundar-nos como é natural. A descoberta do nosso verdadeiro eu desbrava-se por entre esta tomada de consciência e é aqui que a meditação se cruza com esta jornada pelas colinas do meu cabelo, procurando as minhas raízes (em todos os sentidos!) e dignificando-as. Ainda há muito caminho a percorrer, mas a vida é mesmo assim: uma constante aprendizagem.
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